«I too am not a bit tamed, I too am untranslatable» (Walt Whitman) | setadespedida@yahoo.co.uk

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Pas dire mais seulement montrer

Pois, pois. Lá falar, falo. Não digo é nada de jeito, pois tenho a cabeça praticamente em frangalhos devido a uma coisa que tenho de entregar amanhã. Estou com pena de não conseguir articular pensamentos, pois o filme é mesmo muito bonito, cheio de encontros e desencontros através dos caminhos ínvios do tempo e de uma cidade. É engraçado que fales da réplica cinematográfica que fabricaste, porque o próprio filme está cheio de réplicas e de duplos. Lola, bailarina de cabaré, é também Cécile, a adolescente da livraria, prestes a fazer 14 anos.
Gostava também (e muito) de conseguir dizer alguma coisa sobre Lettre à Freddy Buache, a curta-metragem de Godard (tão abstracto e intelectual a falar de cinema e, ao mesmo tempo, tão comovente) que precedeu o filme de Demy, mas nada.

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