«I too am not a bit tamed, I too am untranslatable» (Walt Whitman) | setadespedida@yahoo.co.uk

sexta-feira, 3 de abril de 2009

A Mulher Sem Cabeça, de Lucrecia Martel


Gosto imenso da personagem da rapariga com hepatite. A mãe bem tenta mantê-la em casa ou dentro do carro, mas ela anda para ali, amarelada, aparentemente sem ter grande razão de ser.
A dada altura aparece a beber uma limonada. Quando a mãe a chama para se vir embora, pousa o copo com a bebida inacabada no balcão da cozinha e sai da imagem. Pouco depois, aproxima-se um menino que também por ali anda um pouco gratuitamente e bebe desse copo sem ninguém da casa dar por isso.
Assim, em pano de fundo, se processa o contágio.


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