«I too am not a bit tamed, I too am untranslatable» (Walt Whitman) | setadespedida@yahoo.co.uk

terça-feira, 2 de junho de 2009

A minha Feira do Livro deste ano



Na história da minha vida, 2009 ficará com certeza como o ano em que menos compras fiz na Feira do Livro.
Sem muito tempo livre no mês de Maio, só pude fazer duas visitas ao parque Eduardo Sétimo, ambas em dias pouco agradáveis.
Da primeira vez, no dia um de Maio, estava um calor insuportável e imensa gente: Lisboa em peso estava ali concentrada e penso até que vi ranchos folclóricos, trajados a rigor, com elementos empurrando carrinhos de bebé. Da segunda vez, começou a chover.

Talvez por tudo isto, não achei que a Feira estivesse melhor este ano.
Ainda hoje me pergunto onde estariam os tão publicitados novos equipamentos de restauração que a organização classificou como «diversificados».
Receio bem ser das poucas pessoas a quem a praça Leya não convenceu: será mesmo necessário ter sempre música aos berros para vender livros?
Julgar-se-ia que um dos traços distintivos do conceito de Feira do Livro deveria ser colocar à disposição das pessoas livros interessantes com descontos atractivos. Acho inacreditável que não haja informação organizada sobre os livros do dia propostos pelas várias editoras. Fiquei muito contente por encontrar e comprar a tradução de Paulo Farmhouse Alberto das Metamorfoses de Ovídio com 40% de desconto, mas isto aconteceu totalmente por acaso. Custará assim tanto pedir às editoras uma lista dos seus livros do dia antes do início da Feira e facultá-la aos interessados?
Para que é que a APEL tem um blogue se este não transmite a informação mais importante?


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