«I too am not a bit tamed, I too am untranslatable» (Walt Whitman) | setadespedida@yahoo.co.uk

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Música em 2016



Ouço muita coisa, nem sempre com a atenção merecida, porque o faço enquanto trabalho. Sem referir alguns álbuns de 2016 que seriam escolhas óbvias mas ainda não integrei na minha vida, destaco alguns dos discos que mais ouvi durante o ano.





Ouvi muito estes dois discos, ambos de 2013, ambos de bandas com discos novos em 2016 de que ainda não gosto tanto: coincidências difíceis de explicar. Os dois transmitem energia positiva sem se levarem muito a sério (aliás, estou a ouvi-los enquanto escrevo isto e já me sinto bem-disposta). A versão Deluxe de Wildewoman inclui uma cover deliciosa de “Everybody Wants to Rule the World” que não deve ser ignorada. À semelhança de quase todos os fãs do grupo, a minha canção preferida deste disco é Two of Us on the Run. (Estou um bocado obcecada com este disco todo, para dizer a verdade.)






Tomorrow Was The Golden Age, Bing & Ruth







Pode-se dizer, sem desprestígio, que certos discos ajudam a trabalhar. Para cumprirem esta condição, não é necessário que sejam obras-primas de qualidade irrepreensível, mas é importante que não enervem muito o ouvinte.


Ouço muita coisa leve, como versões pop de Bach, bandas sonoras de filmes sobre personagens relativamente obsessivas (Sherlock Holmes, etc.) e afins, mas também descubro discos realmente bons, que por vezes ficam associados para sempre a determinado trabalho.
John Luther Adams, por exemplo, tornou-se indissociável para mim da actividade de traduzir Thoreau durante o Verão.

 




Os discos são uma maravilha. Esta entrevista com o compositor também é uma inspiração.
 
 

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